Marítimo
Devido á tecnologia dos dias de hoje é possível criar meios de transporte amigos do ambiente, inclusive no mar. Para encher as medidas de todas as nossas espectativas vamos mostrar que até o maior navio do mundo ecológico, mostra a possibilidade do ser humano em cumprir as necessidades quotidianas, a cada dia que passa mais exegíveis do ser humano.Physalia – O navio mais ecológico do mundo
Grande parte
das pesquisas científicas visa hoje encontrar novas formas sustentáveis
de gerar energia, aliadas ao compromisso dos temas atuais sobre as
mudanças climáticas. Diante de todos os projetos já apresentados, o
Physalia é de longe o projeto mais espetacular que surgiu nos últimos
tempos.
Criado pela
Vicent Callebaut Architecture, o Physalia não é só uma mera embarcação
ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante
auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de
emissão de carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la
própria para o consumo. Enquanto isso, por meio de biotecnologias,
gerará mais energia do que consome, fazendo dele então o chamado
Protótipo de Energia Positiva.
Sua
arquitetura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços
orgânicos. Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitetura e design
terem sido baseados em uma espécie de animais aquáticos, chamado
cientificamente por “Physalia Physalis”, comummente chamado no Brasil e
em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca. Physalia se torna um
símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que conhecemos para a
captação de energias renováveis.
Nada nesta
embarcação foi projetado sem motivo. Todas as suas características
correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é
coberta por alumínio e dióxido de titânio, que através da reação com os
raios ultravioletas, criará um efeito foto-catalisador, purificando a
água da química e do carbono rejeitados pelas indústrias e embarcações
convencionais, além de ser uma auto-limpeza para o navio. No seu teto
existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a
absorção da energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para
transformar o fluxo fluvial em uma hidroelétrica fazendo com que o
Physalia possa navegar tranquilamente.
Não
obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede
hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la
biologicamente através do seu telhado onde possui um jardim.
Este jardim
interior é dividido em quatro partes: Jardim da Água, que forma a
entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um
laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema
aquático; Jardim do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista
panorâmica; Jardim do Ar, espaço reservado para o ar e luz, onde se
encontrara também a vegetação visível.
Ao olharmos
para este projeto temos a impressão de ser uma nova forma de vida
aquática, que não precisa se alimentar, alimentando-nos, ao invés disso,
com sua energia.
No comments:
Post a Comment